quinta-feira, 12 de junho de 2025

O FERREIRO DA RUA YPIRANGA


Anúncio do jornal O Vicentino, edição de 9 de outubro de 1889.
 Acervo de Luiz Renato Thadeu Lima.



Encravada há séculos no centro antigo vicentino, a rua Ypiranga recebeu essa denominação por causa do grito da Independência, não nessa época, mas em virtude de algum evento cívico já republicano, com a intenção de substituir uma denominação mais antiga. O processo de denominação é de 1965. Muitas ruas da cidade tiveram seus nomes modificados por esse e outros motivos contextuais, visando a exploração ideológica aristocrática e também a captação de votos populares. Muitos nomes ligados ao Império - é o caso da Travessa da Imperatriz - foram trocados para contemplar figuras republicanas, assim como muitos nomes do período colonial receberam denominações do movimento de Sete de setembro de 1822. Para as famílias proprietárias pouco importava os nomes que se dava às ruas e praças. O que valia era preservar e valorizar seus imóveis. Entre os nomes mais conhecidos e que se destacam como proprietários nessa rua estão membros de famílias que tiveram atuação política significativa como os Horneaux, Reipert e Mikulash. 

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O número 30 da rua Ypiranga tinha como proprietário o comerciante português Antônio Nunes, dono de uma conhecida oficina de forja e que também se tornaria produtor de banana na então área vicentina do Itutinga-Pilões:



ANTÔNIO NUNES, DE FERREIRO A PRODUTOR DE BANANA


LUIS RENATO THDEU LIMA


Antônio Nunes nasceu na Freguesia de São Joaninho, município de Santa Comba Dão em Portugal. Pouco se sabe da sua infância e imigração para o Brasil.

Com certeza no final do século dezenove residia a Rua Ipiranga 12, onde tinha oficina de ferreiro e anunciava seus serviços no jornal “O Vicentino”, vendia e instalava canos de água e esgoto, reformava carroças, consertava máquinas e atendia nas residências.

No mesmo período casou-se com Camilla Maria Inocêncio de Farias nascida na região da Jureia no litoral sul do estado. Da união do português com a praiana nasceram seis filhos: Walter, o primogênito nascido em 1898, Elvira (Mocinha), Maria de Lourdes (Mariquinha), Isaura, José (Zezé) e Oriete.
Decidiu, talvez incentivado pelo cunhado Capitão Gregório Inocêncio de Farias [vereador em São Vicente de 1899 a 1901], ao plantio, cultivo e venda de bananas.

Formou quatro sítios em Itutinga denominados Pedra Grande (ou Duas Pedras), fazendo divisa com o Rio Cubatão e a Estrada de Ferro Sorocabana, no município de São Vicente, pois Cubatão obteve sua autonomia somente em 1949.
              
Além da banana plantou laranjas, mexericas e construiu alambique e também uma serraria que forneceu as tabuas para o assoalho da Ponte Pênsil, em cuja construção Antônio trabalhou com seu conhecimento de funileiro e ferreiro. Na sua oficina foram feitos vários lampiões para iluminação pública de São Vicente, inclusive os quatro que até alguns anos ladeavam o monumento da Praça 22 de Janeiro.
 
Tudo indica que em 1910 ele já residia com a família no sitio aonde se chegava pelas ferrovias bananeiras, saindo da Estação de Cubatão num trolei (veiculo de inspeção de linha) e por onde a banana era embarcada em pequenos vagões, provavelmente da Ferrovia Itutinga Pilões que ia de Cubatão até a represa da Companhia City e depois, na década de 1930, até a Estação Mãe Maria da Sorocabana.
Sua filha Mariquinha ensinou os irmãos menores a ler e escrever, e depois do almoço Antônio a chamava: "Ó Maria vem cá a ler o jornal para mim".

Em 1914 recebeu uma correspondência de um compadre sobre uma herança em Portugal, mas segundo se sabe não deu a mínima importância.

Antônio morreu em 25 de novembro de 1917 e Camilla assumiu o comando dos sítios com ajuda dos filhos Walter e Zezé e do funcionário Eduardo Rita. Os filhos menores de idade ficaram sob a tutela do advogado Lincoln Feliciano da Silva.

Um fato interessante é que a família tinha apenas uma foto de Antônio, tirada no navio vindo de Portugal, e após sua morte a levaram num estúdio fotográfico em Santos para reprodução. No período o comercio sofreu um incêndio que destruiu o acervo incluindo a única foto de Antônio Nunes,
Camila era mulher enérgica e decidida exigindo dos filhos e filhas honrarem seus compromissos, sua filha Isaura foi professora em Itutinga até 1925 ,quando se casou com Camillo Thadeu, outra filha Oriete casou-se com Francisco Papalardi em 1929 em cerimônia realizada no próprio sitio.
     
Casou-se em segundas núpcias com José da Silva Amaral e foi residir em Santos, na Avenida Marechal Deodoro, em um sobrado construído com o dinheiro resultante da venda de banana.
Camilla morreu em nove de janeiro de mil novecentos e trinta e oito, e em maio do mesmo ano foi feita a partilha amigável dos sítios e outros bens, sendo os filhos, já maiores e casados, representados pelo advogado Lincoln Feliciano. 

Se a única foto de Antonio se perdeu, de Camilla a família tem apenas uma foto da época do seu segundo casamento.

Seus filhos Walter e José juntamente com o cunhado Francisco trabalharam muito anos na empresa Comercial Construtora.

Walter, depois de aposentado, voltou para São Vicente onde faleceu. Seu neto Luis Fernando Nunes Junior vive em São José dos Campos e colaborou no resgate destas memórias do bisavô Antônio e da bisavó Camilla. Elvira ou Mocinha tem sua descendência no Paraná. Maria de Lurdes ou Mariquinha tem dois filhos ainda vivos em Santos: Nédio da Silva Amaral e Nilce Silva Amaral.  Isaura faleceu em 2007 com 101 anos e sua filha (minha mãe) Neyde Thadeu Lima tem hoje 97 anos. José foi um dos pioneiros da cidade de Telêmaco Borba, no Paraná, onde residem seus descendentes. Oriete teve uma filha Nair e uma neta Camila Oriete, que mora em Ponta Grossa no Paraná.

Outros bisnetos e trinetos deste casal também são profissionais bem sucedidos, e foi pensando neles, que junto com o primo Luis Fernando, que me arrumou uma cópia do inventário da bisavó Camilla, decidi resgatar e registrar a história deste casal, que faz parte da história de São Vicente e Cubatão, e que originou a nossa família.

Gratidão também a minha Avó Isaura e a Tia Oriete que transmitiram oralmente ao Fernando (a tia Oriete tinha especial carinho para com os netos do Tio Walter) e a mim os fatos do sítio; e a minha mãe Neyde que guarda com carinho as fotos deste período, sendo que a da bisavó Camilla tem lugar de destaque na sala da nossa casa.

Os sítios atualmente devem fazer parte do Núcleo Itutinga Pilões, no Parque Estadual da Serra do Mar, e as terras da família de Camilla ficavam na área da Estação Ecológica Jureia- Itatins em Peruíbe, locais abertos a visitação.






Foto 1: Casa principal do sítio. F.2: Troley em carregamento. F3. Casamento de Oriete e Francisco em 1929. F4:Oriete, Isaura (filhas) e Neyde no colo (neta)-1928. Foto 5: Correspondência de Portugal comunicando a  herança recebida por Antônio Nunes. Foto : retrato de Camilla Maria Inocêncio de Farias.

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CAMILLO E IZAURA

VIZINHOS NA YPIRANGA CRESCEM, NAMORAM E SE CASAM 


LUIS RENATO THADEU LIMA


O casamento de Camillo e Izaura em 19 de dezembro de 1925. 



Camillo Thadeu nasceu em São Vicente no dia 13 de setembro de1897, filho de Luíz Taddeo e Carolina Mauri Taddeo, imigrantes italianos que chegaram ao Porto de Santos e não seguiram para São Paulo, como fazia a maioria dos italianos, mas foram morar na Rua Ipiranga em São Vicente.

Luiz trabalhou como pedreiro na construção do Hotel Internacional (que ficava entre a atual divisa de Santos e São Vicente e o Parque do Emissário). Carolina era costureira e atendia a domicilio as famílias alemãs e inglesas da cidade. Camillo teve três irmãs: Julieta nascida em Montevidéu, Luiza e Maria Elizabeth nascidas em São Vicente.

Para a alteração do sobrenome existem duas versões orais: a primeira de que teria sido feito na imigração, a segunda de que a professora de Camillo teria dito: "Você mora no Brasil e tem que ser Thadeu e não Taddeo". Estudou na Escola do Povo, o Grupão, na Praça Coronel Lopes e terminou o curso primário na Escola Barnabé em Santos.

Em 19 de dezembro de 1925 casou se com Izaura Nunes, filha do imigrante português Antônio Nunes e de Camila Inocêncio de Farias. Eram vizinhos na Rua Ipiranga onde o sogro tinha uma oficina de ferreiro e funilaria e a sogra sua madrinha de batismo (razão de terem o mesmo nome). Eram proprietários também de um sitio na localidade de Itutinga, município de Cubatão, onde plantavam e comercializavam bananas. Antônio Nunes, sogro de Camillo, aparece no edital como proprietário do imóvel de número 30. 

Em 23 de setembro de 1926 nasce a única filha de Camillo e Izaura, que recebeu o nome de Neyde.

Camillo e Antônio de Paula Martins (de terno escuro)  em Praia Grande  nos anos 1930. 

Ingressou no funcionalismo da Prefeitura Municipal de São Vicente no ano de 1923, quando era prefeito João Francisco Bensdorp, com o cargo de aferidor. Foi desenvolvendo habilidades junto ao Setor de Obras tendo trabalhado na urbanização da Praça 22 de Janeiro, para comemorar o Quarto Centenário de São Vicente em 1932, e nos trabalhos topográficos de loteamento e arruamento da Praia Grande, que na época fazia parte do Município de São Vicente. O trabalho da Praia Grande foi feito em conjunto com o Senhor Antônio de Paula Martins, também funcionário municipal.

Participou ativamente da Revolução Constitucionalista de 1932 encarregado de levar pão e suprimentos, na Estação Ferroviária de São Vicente, para alimentar as tropas. Participava dos desfiles e cerimônias do 9 de Julho com o distintivo da mesma no paletó.

Em 1938 recebeu do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura a autorização para exercer os trabalhos que já vinha realizando na prefeitura com organização de alinhamentos, nivelamentos e construção de plantas.

No ano de 1939 projetou sua residência, que foi construída na Praça Coronel Lopes 138, onde residiu até o ano de 1963. Nos anos de 1970 a casa foi comprada e demolida pelo Bradesco que construiu sua agência no local.

Em 1945 recebeu do CREA sua licença definitiva como Arquiteto Licenciado.

Sua aposentadoria ocorreu no ano de 1947, na gestão do prefeito Doutor Álvaro de Assis, e em seguida foi candidato a vereador sendo eleito pelo antigo PSP para a legislatura 1948 a 1951 com 121 votos.

Continuou trabalhando como Arquiteto em São Vicente sendo de sua autoria o projeto da Vila Santo Antônio, atual Rua José Antônio Zuffo (imigrante italiano que construiu a vila e outros prédios próximos as praças 22 de janeiro e João Pessoa), e também na Praia Grande onde projetou os primeiros edifícios de três andares no Boqueirão e uma Colônia de Férias na Vila Caiçara.

Camilo na Praça Coronel Lopes ainda com o coreto e basicamente residencial. 


Foi um dos sócios fundadores do Lions Clube de São Vicente em 1955 e presidente no biênio 1957-1958 permanecendo na entidade até sua morte.

Tinha como hobby o desenho e a pintura sempre reproduzindo a Pedra do Mato, Igreja Matriz, Ponte Pênsil e outros pontos da cidade.

Fez cursos com o professor e artista plástico Romeu da Graça e expôs suas obras no Clube Caiçara em Santos em 1977 pintando flores, naturezas mortas sem nunca abandonar os quadros da sua querida São Vicente.

Nunca abandonou o convívio com os amigos da prefeitura, sendo sempre recebido pelos prefeitos, alguns deles ex-colegas de trabalho ou ex-vereadores como ele. O jornal “A TRIBUNA” fez uma matéria com Camillo sobre a história do prédio da Prefeitura Municipal.


Mas o grande trabalho, para não dizer a grande paixão, da sua vida foi a Irmandade do Hospital São José, fazendo parte da mesa administrativa com o cargo de mordomo, mas supervisionando todas as obras e também a construção da capela e da nova ala na lateral da Rua XV de Novembro.  Mesmo bastante idoso, com mais de 80 anos, ia diariamente ao hospital e colaborava com as reformas e manutenções do prédio. Em 1971 teve seu trabalho reconhecido pela Irmandade recebendo o titulo de primeiro irmão jubilado da entidade. Em 1985 ele pediu o cancelamento do seu registro de arquiteto no CREA por estar com 88 anos de idade e considerar cumprida sua missão. Em dezembro do mesmo ano comemorou, com a esposa Izaura, as Bodas de Diamante (60 anos) na Matriz São Vicente Mártir em missa celebrada pelo Monsenhor Geraldo Borowski com a presença de familiares e amigos.

Sua filha Neyde conheceu seu esposo Célio Carvalho Lima num baile de Carnaval no Clube Tumiaru. Casaram em 1955 e tiveram três filhos: Luis Renato, Cícero e Camila Maria, nascidos na maternidade do Hospital São José. Vive atualmente em Casa Branca, cidade da família de seu esposo, e vai completar 97 anos em 23 de setembro de 2023. Têm cinco bisnetos Nathalia, Gabriel, Thiago, Felipe e Bruno e duas trinetas Julia e Betina, todos residentes em Casa Branca e Campinas no Estado de São Paulo e Belford Roxo e Cabo Frio no Rio de Janeiro.

Camillo Thadeu faleceu em 26 de janeiro de 1987 em São Vicente aos 89 anos, e sua esposa Izaura Nunes Thadeu em 22 de setembro de 2007 aos 101 anos.

Este é o legado de um filho de imigrantes italianos que nasceu, viveu e amou São Vicente e dedicou toda a sua vida em favor da comunidade que acolheu seus pais e irmãs. Foi verdadeiramente um “calunga” no significado de quem se prende a um lugar e ali quer descansar (como definido pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente). Por mais que criticasse ou ficasse triste com a situação de São Vicente nunca passou pela sua cabeça morar em outra cidade ou deixar de colaborar com qualquer iniciativa que pudesse contribuir para o bem estar da comunidade.

 Camilo ainda jovem com sua mãe nos anos 1910. A casa da família  na Praça Cel. Lopes (atual Bradesco). O registro do CREA. Com a esposa, a filha e uma sobrinha na Ponte Pênsil  nos anos 1930. Luis Renato, Camillo, Izaura, Camila, Neyde, Célio e Cícero. A identidade parlamentar de vereador. Na foto abaixo, Neyde e Célio  brincam no Baile de Carnaval do E.C. Tumiaru, em 1953. 


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A antiguidade da rua Ypiranga pôde ser atestada quando, em meados de 1997, foi feita uma descoberta ocasional de um muro de pedras durante a realização de uma obra de construção civil em estacionamento de veículos e máquinas da Codesavi - Companhia de Desenvolvimento de São Vicente. Esse tipo de construção era muito comum no período colonial e imperial, sendo também encontrado em outras ruas centrais. Na época, um diretor do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, Carlos Fabra, tentou explorar cientificamente a descoberta em parceria com pesquisadores da Unisantos, porém logo a pesquisa foi abandonada por falta de recursos e interesse do poder público. O imóvel localizado entre as rua 13 de maio e Jacob Emmerich foi adquirido para a construção da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias.


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ÁLBUM DE FAMÍLIA

UMA TÍPICA TRAJETÓRIA ESCOLAR VICENTINA


ESTUDANDO EM SÃO VICENTE ENTRE 1931 E 1942



Neyde Nunes Thadeu nasceu em São Vicente no dia 23 de setembro de 1926, e hoje com quase 97 anos ainda tem lembranças dos tempos de escola.

Em 1931, com cinco anos de idade, passou a freqüentar o jardim de infância na Escola Particular da Professora Raquel de Castro Ferreira localizada na Rua Campos Salles.


Dona Raquel em pé à direita, Neyde é a segunda da fila sentada com laço de fita na cabeça (da direita para a esquerda).


Raquel de Castro Ferreira era casada com o Maestro Oscar Augusto Ferreira e mãe do ex Diretor Administrativo da Prefeitura de São Vicente Luiz Beneditino Ferreira que foi prefeito interino em algumas vacâncias do cargo, nomeado (1947) e eleito (1956 a 1959).

Nessa escola a Professora Raquel era muito próxima aos alunos e familiares tendo desempenhado importante papel na gripe espanhola.

Dá seu nome a duas escolas municipais, uma no Guarujá e outra em São Vicente (criada em 1958 quando seu filho Luiz era prefeito).

Depois cursou o primário no Grupo Escolar de São Vicente, mais conhecido como Grupão, na Praça Coronel Lopes. Sua professora do primeiro ano foi Dona Marieta, cujo sobrenome ela não se lembra, mas que era bastante enérgica com as alunas.
 

Dona Marieta em pé à esquerda e Neyde sentada a direita da menina com o globo terrestre.

No terceiro e quarto anos (1937 e 1938) teve como professora Dona Alzirah Becker.



      Dona Alzirah à esquerda, Neyde é a primeira da segunda fila a direita


Dona Alzirah residia em Santos e tinha três filhas: Dirce, Cacilda e Cleide.

Cacilda Becker (foto abaixo) e Cleide Yaconis (sobrenome do pai) foram atrizes famosas do teatro e televisão). Neyde lembra com detalhes que Dona Alzira incentivava a filha Cacilda e a levava para dançar na sala de aula colocando um disco numa vitrola. Cacilda, nascida em 1921, era cinco anos mais velha que Neyde.





        Diploma de Neyde no Grupo Escolar de São Vicente -1938. Verso do diploma com assinatura da Professora Alzirah Becker


Em 1939, terminado o curso primário, foi estudar na primeira turma do Ginásio Martim Afonso, instalado naquele ano pelas professoras Zina de Castro Bicudo e suas irmãs Dirce e Elza, e localizado na Rua 11 de Junho (atualmente Liga do Professorado Católico). Depois funcionou num casarão da Rua José Bonifácio onde Neyde concluiu o ginásio no final de 1942.


 
   Neyde Nunes Thadeu formanda no Ginásio Martim Afonso em 1942


Luis Renato Thadeu Lima. Agosto de 2023. 
Informações sobre Raquel de Castro Ferreira: Polianteia Vicentina e Jornal Vicentino



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